domingo, 31 de maio de 2009

os pensadores, Émile Durkheim


Embora seja formado em Filosofia, Durkheim dedica toda sua obra à Sociologia combinando pesquisa empírica com a teoria sociológica.
Partindo do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou Humano porque se tornou sociável sendo capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo para poder conviver no meio deste, Durkheim desenvolve seu pensamento.
Baseou-se na idéia fundamental de Comte de que a sociedade deveria ser vista como um organismo vivo e utilizou-se do pressuposto de que as sociedades apenas se mantém coesas quando de alguma forma compartilham sentimentos e crenças comuns.
Pontos fundamentais para compreender o pensamento de Durkheim, cuja base assenta-se em alguns pressupostos e noções fundamentais a serem detalhadas adiante:
  • Os fatos sociais devem ser tratados como coisa
  • A análise dos fatos sociais exige reflexão prévia e fuga de idéias pré-concebidas
  • O conjunto de crenças e sentimentos coletivos são a base da coesão da sociedade
  • A própria sociedade cria mecanismos de coerção internos que fazem com que os indivíduos aceitem de uma forma ou de outra as regras estabelecidas
· A própria sociedade cria mecanismos de coerção internos que fazem com que os indivíduos aceitem de uma forma ou de outra as regras estabelecidas
Para Durkheim:
"O fato social é tudo o que se produz na e pela sociedade, ou ainda, aquilo que interessa e afeta o grupo de alguma forma”. Seria toda uma maneira de fazer que é geral na extensão de uma sociedade dada e, ao mesmo tempo, possui uma existência própria, independente de suas manifestações individuais.
Podemos dizer que O Método Sociológico de Durkheim apresenta algumas noções-chave que percorrem toda a sua visão sociológica:
  • Os fenômenos sociais são exteriores aos indivíduos: a sociedade não seria simplesmente a realização da natureza humana, mas aquilo que é considerado natureza humana é, na verdade, produto da própria sociedade. Os fenômenos sociais são considerados por Durkheim como exteriores aos indivíduos, e devem ser conhecidos como externamente a ele na própria sociedade e na interação dos fatos sociais.
  • O grupo, ou consciência do grupo exerce pressão (coerção) sobre o indivíduo: Para Durkheim, as consciências individuais são formadas pela sociedade por meio da coerção. A formação do ser social (feita em boa parte pela educação) é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas, princípios morais, religiosos, éticos, de comportamento, que determinam a conduta do indivíduo na sociedade. Portanto, o homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela.
Essa seria uma realidade objetiva e, portanto, passível de observação externa. E para que seja submetida a qualquer tipo de análise, Durkheim estabelece algumas normas:
  • Os fatos sociais devem ser tratados como COISAS.
  • O pesquisador deve definir precisamente de que se trata o estudo a fim de que se saiba, e de que ele saiba bem o que está em questão e o que deve explicar.
  • O estudo dos fatos sociais, deveria despir-se de todo o sentimento que corra o risco de ser demasiado

sábado, 30 de maio de 2009

Cidades Modernas - Marx (parte I)


A ascensão burguesa é vital para que se compreenda o processo de formação das cidades modernas, símbolo da divisão entre burguesia e proletariado, entre opressores e oprimidos. Os baixos salários que os burgueses pagam aos operários constroem a dura realidade urbana, criando verdadeiras cidades partidas, onde de um lado há as áreas nobres, reduto da burguesia, e de outro, as favelas e periferias, morada do proletariado. Têm-se o embrião das cidades dormitórios, nas quais boa parte da população sai para trabalhar durante o dia e retorna somente à noite. Nesse momento é gritante a desigualdade social entre as duas classes.

Indiscutivelmente a classe burguesa promoveu enormes mudanças no modo de viver que “contaminaram” todo o planeta. Uma das mais visíveis transformações foi a subordinação do campo em relação às cidades, por conta da instalação de indústrias cada vez maiores nos centros urbanos, cuja produção não é mais pensada para os mercados local e regional, mas sim global, requerendo para isso matérias primas de qualquer ponto do planeta. Eis a expansão comercial, a busca incessante por lucros, a instalação de filiais em outros pontos da Terra, a globalização.
O efeito imediato foi a migração em massa de milhares de pessoas das regiões rurais para as urbanas, atraídas por possíveis oportunidades de emprego, embora muitas das quais foram forçadas a realizarem esse tipo de deslocamento com o intuito burguês de formar um exército industrial ativo e de reserva. A abundância de mão de obra é desejada pelos burgueses, já que assim conseguem lucros ainda maiores oriundos de salários cada vez mais reduzidos em função da relação trabalhadores/vaga.
Foi justamente o fato de serem as sedes dos conglomerados que proporcionou às cidades um poder de barganha imenso sobre o interior, a ponto de determinar e ser determinante sobre a produção rural e também fornecer produtos para o campo, tais como maquinário, agrotóxicos, fertilizantes etc. Essa ciranda resultou em um crescimento cada vez maior às cidades, atraindo mais contingente populacional, acentuando as desigualdades sociais.
A burguesia conseguiu impor seu perverso sistema de pobreza e exclusão à grande parcela da população, utilizando-se de estratégias no mínimo condenáveis. Uma delas é a ideologia, talvez a pior esquizofrenia do planeta, pois ela existe justamente para negar sua própria existência, isto é, para mascarar a realidade, fazendo com que as pessoas percam a noção do que é verdadeiro e falso, tornando-se alienadas. Dessa forma, os burgueses conseguem ofuscar a dialética, motor da transformação social.
A ideologia é reforçada pelas instituições sociais, desde a religião (ópio do povo), passando pelas artes, mídia, política, entre outras, até chegar à família. Os construtores da ideologia, que começa a partir da base estrutural da sociedade - a economia- passando em seguida para as superestruturas, é o que Marx vai chamar de falsos intelectuais.
Entretanto, a burguesia não seria o que é se não fosse a posse dos meios de produção, um dos pilares de capitalismo. É essa posse que faz com que o proletariado tenha que se submeter às regras burguesas, vendendo sua força de trabalho em troca de um salário, que em tese, deveria dar para sustentar a si e a sua família durante o período entre salários. Não obstante, a parcela paga é menor do que lucro obtido em função do trabalho dos funcionários, estabelecendo o que se denomina mais valia. A coisa chegou a tal ponto, que o trabalhador não faz idéia nem do quanto produz de riqueza ao seu empregador. Se formos mais além, constataremos que parcelas consideráveis não sabe o que ocorre dentro da fábrica além daquilo executado todo santo dia igualzinho e alguns não devem nem saber o que a fábrica em que trabalha produz. No final das contas, todo o salário que o burguês paga ao proletariado acaba retornando aos próprios burgueses pelos outros setores da burguesia, num regime de concentração inesgotável.
A classe burguesa conseguiu criar no inconsciente da população o fetiche. As pessoas compram não só porque precisam, mas sim porque vai lhes dar prazer e, porque não, status. O indivíduo pode gastar todas as suas economias de meses, pode estar endividado, pode não ter dinheiro sequer para manter uma alimentação digna, no entanto ele compra o tênis importado da moda, o celular de última geração, monitores LCD, o carro do ano. Tudo pelo prazer de poder mostrar ao próximo o seu poder de compra, mostrando que ele tem mais dinheiro do que aparenta, obtendo o respeito dos vizinhos apenas pelo que parece ser.
As pessoas transformaram-se em vitrines e placas publicitárias ambulantes das marcas, exibindo seus nomes e símbolos em tudo o que é comprado. Aliás, o status vem principalmente pela etiqueta que o produto traz consigo, mais até do que pelo puro gosto pessoal em usá-lo.
Como bem salienta Marx em O manifesto do partido comunista, “a burguesia como classe revolucionária, ao tomar o poder das monarquias, não eliminou os antagonismos entre as classes, apenas estabeleceu novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta”. As relações sociais de afeto, e mesmo as familiares, foram substituídas por relações comerciais, nas quais somente o dinheiro é importante. Tudo na sociedade moderna parece funcionar com o objetivo de promover a acumulação de capitais a uma só classe, desequilibrando a balança há muito tempo tombada para o lado da burguesia.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Movimento estudantil ilustrando o “embaralhamento” entre o Público e o Privado no “fazer” política.

Ana Beatriz Paes*


Iniciou esta semana na UFF um processo de eleição interna, exclusivo para estudantes, para definir a chapa que representará a universidade na disputa pela direção da UNE( União Nacional dos Estudantes).
Mesmo considerando todas as dificuldades de estruturar o movimento estudantil, desde agregar pessoas para construí-lo, sensibilizá-las para as causas, conciliar compromissos acadêmicas à militância, mobilizar ações, produzir material de divulgação, etc, etc,etc, não podemos por isso desconsiderar seus efeitos na prática política.
A proposta não é fazer aqui nenhum juízo de valor referente ao atual movimento estudantil, nem tampouco saudar os tempos que não vivi, mas não podemos nos abster de lançar sobre o mesmo um olhar crítico. Pouco interessa nesse caso as limitações do movimento estudantil, ou o menosprezo dos estudantes pela política. Instigante é a como a prática se dá de fato.

Para os não a par do movimento estudantil, o Congresso da UNE é rigorosamente algo desconhecido,quando muito uma oportunidade de viajar gratuitamente com o ônibus cedido pela universidade ou pela própria UNE, e que só vem à cena junto com as urnas instaladas em cada campus. Os esforços para divulgação das chapas, dos ideais políticos de cada uma, são notados apenas às vésperas das eleições. De repente adevisos, jornais, pessoas passando em sala, um universo inteiro se instaura como se de um dia para outro. Apesar das várias assembléias, debates, em que alunos foram convocados previamente, o universo de mobilizações políticas só emerge de fato em específicos momentos como este, o que não significa que não exista.
Como então, fazer os alunos votarem em propostas, que se pararmos para ler, são muito parecidas, e que até então poucos tinham parado para refletir e/ou discutir? Sim, para essa pergunta cabem diversas respostas, mas um dos fatores que mais observo, é através da identificação individual com os atores políticos do processo.
Em algum (elevado) nível as relações sociais e pessoais com os estudantes que compõem as chapas, interferem positiva ou negativamente na chapa como um todo e, por conseguinte no voto. A identificação pessoal do eleitor com o candidato por um lado gera um vínculo de familiaridade, confiança, e por outro despolitiza a ação, ela é impulsionada mais por motivações pessoais, de foro íntimo do que por ser uma proposta de política pública.
Não raro escutamos conversas do tipo:

X: “Oi querida, diz pra mim, qual é mesmo a sua chapa?”
Y: “A minha é a 1000!”
X: “Ah tá, queria só saber. Vou votar pra ajudar vocês!”
Ou mesmo:
Z: “E aí, já votou ?”
K: “Já.”
Z: “Votou em quem?
K: “Na 1000, mas o que interessa mesmo é ir pro Congresso da UNE.”

Claro que não se deve atribuir tais posturas à postura de todos os estudantes, mesmo que sua recorrência seja notória. No entanto, trata-se de um bom exemplo para pensarmos à luz das reflexões de Richard Sennet, em sua obra “Declínio do Homem Público, Tiranias da intimidade”, o embaralhamento do público e do privado no âmbito político.
Ao levarmos em conta o processo histórico, em que a burocratização do Estado, transformando-o em República, reivindicado pelas classes burguesas frente ao estado monárquico Absolutista,em que as formas de conduzir políticas do rei eram rigorosamente indissociáveis de suas práticas cotidianas sociais e pessoais, percebemos que atualmente categorias de caráter público e privado tangentes às esferas políticas, novamente, embora em outra roupagem, se misturam.
“O desejo de revelar a própria personalidade no trato social e de avaliar a ação social em termos daquilo que esta mostra das personalidades das outras pessoas (...) é primeiramente um desejo de se autenticar enquanto ator social por meio de suas qualidades pessoais. O que torna uma ação boa (isto é, autentica) é a personalidade daquele que nelas se engajam, e não a ação em si mesma.”( Sennet, 1988: 25)
Trata-se da reprodução de uma lógica de política personalista, votos para pessoas, amigos, e não em projetos políticos propriamente. Mais um exemplo de consagração do momento do voto como a maior celebração da participação democrática, enquanto as políticas são desenvolvidas distante da participação e representação popular.
Avaliando apenas essa pequena esfera política, porém não menos importante e significativa, podemos observar em nosso cotidiano, práticas recorrentes que se assemelham às que criticamos (ou pelo menos deveríamos) quando observamos em uma perspectiva mais ampla, como práticas nepotistas, privatizações negociadas às escuras, dentre outras.

Mais informações específicas sobre a UNE e seu congresso deveriam estar disponíveis no site: http://www.une.org.br/.

Quem se interessar, tente a sorte...

*ex- militante do movimento estudantil da UFF, levemente desiludida com o mesmo, apesar de reconhecer a importância de sua existência, atenta à conversa descomprometida alheia e cara-de-pau suficiente de fazer desta, tema para post!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Uma velha discussão




Não é novidade para ninguém que boa parte dos meios de comunicação no Brasil estão nas mãos de núcleos familiares que dominam determinada região, claro, sob as rédeas de uma emissora de abrangência nacional. Não é difícil encontrar exemplos disso: algumas filiadas do império global como o Sistema Mirante de Comunicação, localizada no Maranhão e que pertence a família Sarney, a Organização Jaime Câmara, de propriedade da família Câmara, que controla os principais veículos de comunicação massiva em Goiás, se estendendo ainda ao estado do Tocantins e a Rede Brasil Sul, o maior grupo de comunicação regional do país sediado no Rio Grande do Sul da família Sirotsky, além da própria Rede Globo, o maior grupo de comunicação do país e que é dirigida pela família Marinho.
O que pretendo nesse post é pensar como essas duas grandes instituições da sociedade contemporânea, a Família e a Mídia, estão atreladas e o que isso pode nos dizer sobre os valores que nos são transmitidos. Sendo a mídia um dos principais instrumentos formadores de opinião, de consciência coletiva como nos diria Durkheim e de ideologia como chamaria Marx, até que ponto há interferência de uma instituição sobre a outra? Não quero ser determinista, mas até que ponto os valores conservadores da família brasileira, nesse caso da classe dominante, nos são repassados como modelo? Será apenas coincidência os apresentadores titulares do Jornal Nacional, o jornal televisivo mais assistido no país, encarnarem o ideal de família burguesa contemporânea? Porque não um jornalista homossexual? Ou portador de necessidades especiais?
É, estamos de volta a uma velha discussão...

domingo, 24 de maio de 2009

Estigmas no Contemporâneo



O conceito de estigma foi estudado pelo sociólogo Erving Goffman, e publicado em seu livro Estigma - Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. O pensador canadense chegou a conclusão de que estigma "será usado em referência a um atributo profundamente depreciativo" (1980:13), sendo um "efeito de descrédito". A partir desse termo, podemos constatar, que nos últimos tempos, o peso da estigmatização - isto é, "um defeito, uma fraqueza, uma desvantagem" (1980:12) - parece estar cruzando a fronteira do racial, para o campo dos aspectos físicos. Evidente que não estou negando que ainda exista a segregação racial, muito menos a sócio-econômica, mas um dos aspectos que mais me impressionam é como o corpo, a aparência física, tem servido de um poderoso mecanismo de ridicularização e vergonha.

Veja essa notícia, a título de ilustração.

Ryanair vai cobrar mais de passageiros obesos
Publicada em 23/04/2009

LONDRES - A empresa aérea de baixo custo Ryanair vai cobrar taxa extra dos passageiros com sobrepeso e está ouvindo seus clientes para saber a forma de cobrança pelos quilos considerados excessivos. A medida foi anunciada após os resultados de um concurso de idéias lançado pela empresa, que teve a participação de mais de 30 mil internautas.

Esse é um execrável e explícito exemplo de estigmatização. A sociedade parece caminhar para a criação de outros tantos apartheids, como é o caso da construção de muros cercando as favelas do Rio de Janeiro. Processo semelhante passaram os moradores de uma localidade argentina. A mesma rua dividia a elite de um lado, e chabolas, residências humildes, de outro. As bases de um muro chegaram a ser fincadas no meio de dita rua, não obstante, os moradores impediram que a obra prosseguisse, derrubando-as em motim, numa esplendorosa demonstração de que quando há empenho da população em prol de uma causa, há o recuo dos poderes dominantes.
Outros casos bem sucedidos merecem destaque, tal como o dos deficientes físicos, os quais padeciam do mal do desemprego antes da aprovação da lei que determina que as empresas – de acordo com seu porte – contratem-lhes, sob pena de pagamento de multas. Muitos viram nisso a oportunidade de regressar ao mercado de trabalho.
Entretanto, alguns se indagam: dita lei, e até mesmo as políticas de cotas nas universidades, não vêm a ser um exemplo de estigmatização?

Fica levantada a questão.

sábado, 16 de maio de 2009

Tecnologia X Normatização


Bruno Thebaldi

Quando uma tecnologia é desenvolvida/criada, ela já deve vir normatizada, ou seja, deve ser apresentada aos consumidores/usuários o modo como eles devem desfrutá-la sem que lhes seja dado a oportunidade de interferências em seu emprego, ou, por outro lado, são os usuários, que através da rotina do uso, que devem construir as formas de emprego e utilização conforme seus gostos, vontades e necessidades?

Esta semana, enquanto me espremia dentro de um abarrotado transporte em direção ao Centro do Rio de Janeiro, não pude deixar de escutar a conversa ao celular de uma passageira próxima – não ia tampar o ouvido, né! -, dizendo que “o Orkut foi criado para um uso, mas as pessoas o utilizam de outra forma”. E ela ainda completou: “É um site de relacionamentos”.

Ora, sinceramente, quem foi que disse a maneira com a qual o Orkut – apenas a título de exemplificação – deve ser usado? Onde está uma cartilha e no caso quem estaria autorizado para “ensinar” seus milhões de usuários a utilizá-lo? E mais: qual o problema de que as formas de uso de qualquer tecnologia agreguem novas funções?

Partindo dessa fala de senso comum, teríamos que voltar à pré-histórica época na qual os celulares se resumiam a fazer ligações, e, entretanto, sabemos que a presença de câmera digital embutida já é presentemente, sem nenhum exagero, praticamente um requisito obrigatório, ademais das tantas outras inúmeras funções, como MP3 etc.

Outro ponto importante: a tecnologia é desenvolvida não para “mudar o mundo”, e sim por que numerosos e onerosos estudos e pesquisas já constataram sua viabilidade em termos financeiros, em outras palavras, sua demanda – evidente que, ainda assim, essas pesquisas podem falhar, e falham.

Desta forma, com o decorrer do tempo e com o advento de novas tecnologias dentro da lógica da Revolução Técnico-Científica – que, diga-se de passagem, segue bombando a todo vapor – parece ser mais do que óbvio que para não se tornar obsoleta e prosseguir atrativa, os meios tecnológicos iniciam esse processo de agregação de utilidades e, consequentemente, de flexibilização e multiplicação das possibilidades de uso.

Bem como nos lembra Bauman, na modernidade o que predomina é a fluidez.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

GRECOS no primeiro semestre de 2009


Durante esse primeiro período de 2009, o nosso tradicional Grecos teve sua dinâmica de funcionamento ligeiramente alterada . O que eram reuniões quinzenais situadas no LAMI, excepcionalmente agora são semanais na sala 104 do IACS, adaptada ao formato de aula/ discussão/ grupo de estudos. Toda terça-feira às 13h.
A temática desse semestre é Sociologia, mas em uma perspectiva mais contemporânea.Não estamos estudando os clássicos do pensamento sociológico, mas sim seus legados, "onde cada um deles foi parar..."
Portanto, apesar de já estarmos no meio do semestre,gostaria de expor aos interessados e quem sabe orfãos do Grecos, que o grupo continua aberto , mantendo sua condição inicial: leitura prévia dos textos e participação das discussões.
Semanalmente os textos são disponibilizadas na pasta 59B da Xerox da Economia.
Para próxima aula/encontro, dia 19/05/2009, discutiremos os seguintes textos: